quinta-feira, 26 de novembro de 2009

C.8 - Seleccionar amostras e gerar tabelas de números aleatórios.

a)

Amostra Aleatória





Amostra Sistemática






b) Tabela de números aleatórios




Amostragem Aleatória Simples

Corresponde a um método de selecção dos elementos da amostra, em que cada um deles tem uma probabilidade igual (e não nula) de ser seleccionado do Universo. As duas técnicas mais vulgarmente utilizadas para escolher uma amostra aleatória simples são:

.Técnica da Lotaria neste caso, o investigador atribui um número a cada um dos casos do Universo inquirido. Seguidamente escreve o número em papelinhos e coloca-os por exemplo numa caixa. Depois de bem misturados, são retirados n papéis da caixa (n refere-se ao número do tamanho da amostra desejada).

.Técnica da Tabela dos Números Aleatórios – esta técnica utiliza uma tabela de números aleatórios já preparada como, por exemplo, a tabela de RAND. Para utilizar uma tal tabela, o investigador atribui números a cada um dos casos do Universo inquirido. “Entra na tabela, numa página de colunas escolhidas ao acaso, e começa a ler os números em coluna, escolhendo um conjunto de números consecutivos com valores iguais ou inferiores ao tamanho do Universo inquirido (…) por exemplo, se o universo tiver 3500 casos e o investigador pretender retirar uma amostra de 500 casos, deve escolher um conjunto de 500 números consecutivos (ignorando todos os números na tabela com valores superiores a 3500)”. (HILL et al, 2002)

Amostragem Aleatória Sistemática

Segundo BACELAR (1999), a amostragem aleatória sistemática é uma variante da amostragem aleatória simples que se usa quando os elementos da população estão organizados de forma sequencial.
Suponhamos que o “Universo consiste em N=5000 casos (enumerados 0001, 0002… 5000) e que o investigador quer retirar uma amostra de n= 500 casos. O valor k (onde k=N/n) define o intervalo de amostragem. Neste exemplo k 5000/50 =10. O investigador usa o intervalo de amostragem para seleccionar a amostra.” (HILL e tal, 2002). É necessário seguidamente escolher ao acaso um número entre 1 e k, que será representado por r. Então, deve entrar numa tabela de números aleatórios, numa página e colunas escolhidas ao acaso e seleccionar o número que ocupa a posição r na coluna escolhida. É então o valor desse número que indica o número do primeiro caso a incorporar na amostra. O segundo caso será o que ocupa a posição (r­+k), depois o que ocupa a posição (r+2k) e assim sucessivamente até a amostra de n casos estar concluída.
Contudo, segundo o mesmo autor, este método apresenta duas desvantagens: no primeiro passo da amostragem é difícil de atribuir, genuinamente ao acaso, número aos casos, mas é importante fazer isto. A segunda desvantagem é que, o valor de r é escolhido ao acaso, mas o resto dos casos são escolhidos por aplicação de um intervalo fixo, e portanto, em rigor, não são escolhidas ao acaso.

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